quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Festa de casamento

Desta vez não resisti. Não consegui ficar mais do que uma hora. Dá mais não. Meu grau de desconexão com a sociedade atual está num nível que não me permite mais ser testemunha de alguns eventos. Festa de casamento. Casa de recepção. Banda de baile tocando músicas de 50 anos atrás, ou músicas mais novas, mas com os mesmos arranjos das músicas de 50 anos atrás. Não agüento mais ver pessoas fingindo que estão se divertindo. Porque se elas estão realmente vivendo bons momentos, são pessoas muito diferentes de mim. As roupas são o de menos. Acho ternos realmente elegantes. Mas a frescura. Bebida, só whisky e champagne, cerveja e demais drinks populares não pode. E o pior é que, na grande maioria das vezes, o noivo é um notório cachaceiro, muitas vezes forrozeiro, ou seja, tem valores e conceitos de festa e diversão bem opostos ao que, gastando os olhos da cara, ocorre nessas festas. Imposição da sociedade. Conclua uma faculdade depois case. Faça uma festa chique num lugar bacana e mostre todo seu amor para a sociedade, mesmo que semana passada o casal tenha brigado sobre a quantidade de brigadeiros e bem-casados a serem encomendado àquela doceira famosa.
E a felicidade dos noivos? È tão grande que soam falsas. A sociedade exige um casal feliz, se divertindo a beca com sua taça de champagne. Cadê o fotógrafo?, pergunta-me a noiva. Vamos registrar esse momento. É, se não tiver numa foto no orkut, não valeu. Foi um momento vivido em vão. Emoções não valem nada. Fotos no orkut sim, valem muito.
Às vezes os garçons servem camarão. Isso é bom. E um chopinho pra acompanhar? Não. Whisky ou champagne. Com metade do dinheiro far-se-ia uma festa mais animada, para mais gente, que duraria mais tempo e deixaria todo mundo igualmente satisfeito. Menos quem deve satisfação ao mundo.
Agora que já encaixei uma mesóclise, posso encerrar o post.

Showzinho massa de grátis!

Terça-feira passada, assisti a um belo espetáculo em Olinda. Foi o show do percursionista RAMIRO MUSOTTO e sua banda. Ramiro é um argentino que, devido ao seu interesse pelos ritmos afro-brasileiros, mora em Salvador. Fez uma apresentação excelente, onde ele e sua banda tocam percussão, misturada com música eletrônica. Os solos de berimbau de Ramiro foram simplesmente de cair o queixo.
Merece um parágrafo o evento MIMO – Mostra Internacional de Música de Olinda, que nos brinda com várias apresentações de música erudita – às vezes um erudito-pop, como no caso do argentino – nas igrejas e monumentos históricos da minha cidade predileta. É um evento bancado por empresas estatais – Petrobrás e BNDES, no caso -, como a maioria dos bons eventos, pelo menos daqui do nordeste. Para ser perfeito o ideal era que fosse bancado por alguma empresa provada, mas essas só têm a preocupação – infelizmente legitimada pela nossa legislação – de aumentar o lucro dos seus acionistas. É a mais-valia contra a cultura.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Google Analytics

Instalei o Google Analytics nesse blog. Tive três visitantes! Tô incrível. Segundo o Analytics, os três vieram do Blogger. Deve ser alguma coisa randômica, sei lá. Estou escrevendo basicamente para mim mesmo. As visitas surgirão naturalmente, devido à qualidade dos textos. Rumo ao estrelato na blogosfera.Mas esse post não será sobre meu fiasco de audiência, apesar de eu ter menos público do que o programa da Cicarelli na Band. O assunto aqui é essa mega corporação chamada Google. Pô. Ela merece todas as minhas reverências. É incrível. Uma emrpesa capitalista, americana, e eu a reverencio. Mas também, vejam só, a empresa começoçu com o google em si, o melhor e mais rápido buscador da face da Terra, aquele que acabou com todas as apostas do mundo, pois ninguém tem mais dúvida sobre nada, é só “jogar no google” que as respostam pipocam na nossa frente. Só fica a dúvida se a resposta obtida é correta é uma baboseira qualquer que um blogueiro qualquer escreveu, o que deve responder por noventa por cento das “informações” da internet.
Mas, além do buscador, a emprese nos brinda com a baboseira do Orkut, o Google Analytics, que é incrível, o Google Maps, que me diz até a melhor rota pra ir da minha casa pra casa do cara que vende a melhor massa da região, em Olinda, tem o Google Earth, com direito a vista da rua em New York, onde eu já caminhei do Central Park até o Restaurante do Seinfeld, e deve ter muito mais coisa que eu nem sei. E tudo isso que eu citei de graça! E ainda assim é uma das maiores empresas do mundo! É nessas horas que eu, mesmo sendo um suposto comunista, tenho que tirar o chapéu para eles. Aqueles mórmons caretas e egocêntricos sabem criar um ambiente onde criatividade e geração de dinheiro caminham lado a lado. Mas também, como já disse Jorge du Peixe “Quando se tem o jogo na mão é mais fácil...”. Afinal, eles ditam as regras.
Mas, anyway, o google é foda é merece minha admiração. E tomara que cada vez mais empresas me ofereçam serviços sem cobrar nada além de minha admiração. Quando é que a McDonald’s vai entrar nessa onda e distribuir Top Sundae de graça pra o pessoal daqui do terceiro mundo matar a larica?

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Olimpíadas - Brasil 0 x 3 Argentina

Se eu não sou feliz no futebol, é bom que ninguém seja! Estou mesquinho mesmo. Queria que todos os times de futebol do Brasil perdessem, para todo mundo estar sabendo como é amarga a dor da derrota. Esse tal de Dunga é muito fraco. Mas o que esperar da CBF? Ninguém sério aceitaria trabalhar lá. Um time com o meio-campo formado por Lucas, Hernanes, Anderson e Diego (os dois últimos eu contesto um pouco) não jogar bem é quase incrível. Técnico retranqueiro. Ainda bem que nessas olimpíadas eu só estou torcendo pelo vôlei. E as meninas do vôlei estão com tudo, rumo ao ouro!

Pra mim Ramires seria titular, junto com Lucas, Hernanes e o Gaúcho no meio-campo. No ataque Pato e qualquer outro. Mas o que eu mudaria radicalmente seria a postura. Seleção brasileira tem que jogar pra frente, mesmo que perca. È a identidade nacional. Não somos europeus, não somos argentinos. Dunga não respeitou nossa escola, não respeitou nossos valores.

Ainda bem que existe a Champions League.

E agora, Santa?

É iminente a queda do Santa à Série D. Não tive saco de analisar as combinações que podem nos levar à classificação, mas percebi que é bastante improvável – se não impossível mesmo – que o Salgueiro se classifique antecipadamente e possa nos dar uma forcinha na última rodada. Temos 6% de chance de subir, sim. Mas dependemos de nossas próprias forças, temos que ganhar os dois jogos na moral, na bola e, além disso, temos que fazer saldo de gols, ganhar de muito. Não dá pra botar fé.

E agora? Como ficamos? O que fazer? Devemos ser por volta de um milhão e meio de tricolores, estimo. O que será dessa gente? Na sua maioria gente humilde, que tem no futebol uma das poucas diversões na vida. O quanto nossa torcida encolherá? O Sport disputando Libertadores da América e o Santa minguando, definhando. Pra quem as crianças torcerão? Certamente não para um time perdedor. Por incrível que parece, por mais que eu seja contra as torcidas organizadas, tenho que admitir que a única coisa boa do Santa atualmente é a Inferno Coral. É uma torcida grande que, certamente, inspira jovens a participar, nem que seja pela maloqueiragem.

Li no Torcedor Coral uma sugestão de re-fundação do Santa. O clube atual decretaria falência – ou seja, colocaria nos termos da lei o que já está acontecendo – e seria fundado um novo clube, com novo CNPJ e até um novo nome (achei excelente a idéia de Santa Cruz Futebol e Cultura – tudo a ver). Esse novo clube nasceria limpo de dívidas. Devemos nos desfazer do Arruda também. O maior orgulho da torcida tricolor é um grande fardo pesado e dispendioso atualmente. É melhor nos desfazermos do que assistirmos ao seu desmoronamento, literalmente.

Acho que nós, tricolores, edvemos nos unir agora e criar um clube totalmente diferente. Que tal aproveitar a situação para transformarmos o Santa no primeiro clube totalmente democrático do país? Um clube onde a gestão seja exercida diretamente pelos sócios, com vários plebiscitos e assembléias, todos com direito a expressar sua opinião. Se formos realmente eliminados da Série C (o que certamente acontecerá), teremos aí quatro meses para “pensar o Santa”. Vamos tirar o clube das mãos dos crápulas incompetentes e entregá-lo ao torcedores apaixonados, sejam eles empresários ou empregados.

Icasa 1 x 0 Santa Cruz

“O inferno nem é tão longe...” – Nação Zumbi

Mal comecei a escrever sobre o Santa e isso já se tornou um tormento. Nesse domingo perdermos de novo para o Icasa e a situação está pretíssima. O jogo não foi televisionado por causa da incompetência do nosso presidente, portanto, tive que sofrer ouvindo pelo rádio. De acordo com a narração, o Santa começou bem, com umas três chances de gol logo no início. Depois o jogo ficou parelho e, como de costume, tomamos um gol.

Segundo o matemático – não sei o nome do sujeito, só sei que não é o Oswald de Souza, pois este não faz contas pra série C – temos 6% de chance de ainda nos classificarmos. Para permanecermos na Série C (permanecermos na Série C!?!? Em que ponto chegamos.) as chances devem ser um bocadinho maior. E não é que eu ainda tenho esperança? O Santa já proporcionou alguns milagres, é time grande, acho que todos gostariam que ele não disputasse uma famigerada Série D ano que vem. Temos que ganhar do Campinense no Arruda (será que vou pra esse jogo? Tá difícil) e torcer para que o Salgueiro se classifique antecipadamente, o que certamente faria com que o time do sertão nos desse uma certa ajuda e facilitasse uma vitória nossa no último jogo. Sem dúvida, a parte mais difícil é vencermos, já que faz um tempão que esse time não sabe o que é isso.

Pois é, ficamos assim nos agarrando às migalhas, para ainda continuarmos a viver.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Santa Cruz 0 x 1 Icasa

Estava demorando. Chegou a derrota dentro de casa. Desta vez não teve pênalti salvador no final do jogo. Desta vez Edmundo não fez nada além de colocar-se em impedimento, colocar as mãos nos quadris e reclamar dos companheiros. Desta vez o fundo do poço se mostrou bem perto. Estamos mais perto da série D do que da permanência na C. Com o elenco que temos, a coisa ta braba. Vai ser difícil reverter o quadro. Dependemos de pelo menos uma vitória fora de casa. Minha barba já está de molho. Estou descrente.

O jogo. O técnico escalou o time mais uma vez no 3-5-2, para desagrado de boa parte da torcida, que chamou-o de retranqueiro. Concordo que, em casa, devemos ser mais ofensivos, porém, com Juninho sem condições de jogo, ele não tinha muito o que fazer. Era isso ou isso mesmo. Meio-campo inoperante, alas pouco efetivos, time sem muitas oportunidades de gol. Simples assim. O Santa teve muito mais volume de jogo, especialmente no começo do segundo tempo, quando Bruno foi deslocado da lateral para o meio-campo. Cléo perdeu um gol que nos fará muita falta. O Icasa, que pouco fazia em campo, fez o que nós não fizemos. Um a zero pros visitantes. Time sem nenhum poder de reação. Crise instalada. Precipício à vista. É amarga a vida de um tricolor.

Campinense 0 x 0 Santa Cruz

O jogo não passou na TVU. Ao que parece a Glogo – aquela que te faz de bobo – não deixou, mandou uma mala preta pros lados de Campina Grande. Seguramos um empate, que ainda nos deixa vivos na competição. Agora é ganhar em casa do Icasa pra ficra mais tranqüilo.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Esse tal pipoqueiro

Estou há anos procurando o tal pipoqueiro que oferece maconha nas porta das escolas para as crianças. Ainda não o encontrei. Seria uma economia e tanto no meu orçamento, ganhar de graça algo que eu só consigo comprando.

Santa Cruz 2 x 2 Salgueiro

Ridículo. O início da segunda fase não poderia ter sido pior. Vimos um time medíocre em campo. Medíocre não, ridículo. Sem nenhum padrão de jogo, mais uma vez só balão da zaga pro ataque. O técnico, que estava com nota alta em minha avaliação, despencou para notas baixíssimas. Treinou a semana toda com uma formação – Bruno jogando como uma espécie de ponta-direita – e entrou em campo com a mesma formação de sempre. Juninho, o único talentoso do time, não jogou nada, de novo. Parece que ele está jogando para si, somente interessando em fazer algumas jogadas para o seu DVD. Escapamos de perder porque o árbitro inventou um pênalti em Edmundo aos quarenta do segundo tempo. Ou seja, só empatamos graças à pressão que a torcida, como certeza, exerce nos árbitros.

As perspectivas são péssimas. Não vejo como, com as peças que temos, o – fraco – técnico pode armar um time bom. Icasa, Salgueiro e Campinense, e nós somos piores que eles. Inacreditável. É o fundo do poço.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Mais tranquilo

Sabe aquelas pendências que você diz "Quando eu resolver isso minha vida se ajeita."? Acabei de resolver a minha agora.
Agora vai! Hora de desengavetar os velhos planos!

Série D – 2a fase

O nosso grupo ficou o seguinte: Santa Cruz - PE, Salgueiro - PE, Icasa - CE e Campinense – PB. É lamentável, mas eu tenho que dizer o seguinte: grupo difícil. Ai, Santinha, quem te viu, quem te vê. De bom temos o fato de que nosso técnico era o técnico do ICASA, portanto sabe tudo sobre o time e foi o técnico do Salgueiro ano passado. E agora chegou a vez de ganharmos desse tal de Campinense. Está engasgado.

Eu sou um otimista, parece que estou vendo o time engrenando na segunda fase, as novas contratações caindo como uma luva, Sandro virando o xerifão da zaga. Vamos ver as emoções que o Tricolor me reserva.

Santa Cruz 1 x 1 Campinense

Mais um jogo típico dos últimos anos. Jogamos não muito bem, também não pessimamente. Empatamos em casa. Isso me preocupa, deveríamos ter mantido a mística de cem por cento de aproveitamento. Fomos ajudados pelo Potiguar, que sapecou três a zero no Central, resultado que nos garantiria uma vaga na próxima fase mesmo se perdêssemos.

Mais um gol de Edmundo de pênalti, com a magistral paradinha.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Central 0 x 0 Santa Cruz

Estávamos a 0,5 segundo da Série C. Meio segundo. Acredito que é esse o tempo que a bola leva da marca do pênalti para o fundo das redes. Pênalti quase sempre é gol. Quase sempre. Os goleiros estão muito grandes hoje em dia. Às vezes eles defendem e se consagram. Mais raro é o atacante chutar para fora. Como o Santa Cruz é o time do povo, e o povo não merece sofrer, Marco Antônio, atacante do Central, ex-Santa Cruz, onde foi justamente apelidado de Marco Zero, chutou a bola para fora. Bem para fora. Se não me engano, a bola saiu até do estádio. OK, o estádio não é tão grande.

Mas é isso aí pessoal. Ufa! Passamos por mais uma odisséia. Esse ano promete.

Vamos ao jogo. Acho que o novo técnico, Bagé, entrou com uma escalação boa. Entramos com três volantes. Já que de qualidade no meio campo só temos Juninho mesmo, melhor ter três volantes protegendo a defesa do que outro meia que pouco ou nada acrescenta. Sem contar que nossos volantes Alexandre, Memo e Gedeil não são totalmente grossos, podem dar uma ajuda ao ataque, e quem sabe até acertarem uma jogada. Possibilidade não tão grande. Ainda na metade do primeiro tempo o técnico fez uma alteração que mais uma vez me agradou. Sai o volante Memo e entra o veloz atacante Cléo. Suponho que o treinador viu que o setor de meio-campo e ataque do Central não nos oferece tanto perigo e lançou mão de um atacante. Gostei muito. O jogo estava lá e cá, nenhuma das equipes levando muito perigo à outra. Ainda no primeiro tempo tivemos um zagueiro - cujo nome é Wesquiley - expulso. Drama. Nos seguramos bem. O time está demonstrando raça, vontade de vencer. Acredito que a demonstração de apoio incondicional da torcida está ajudando nisso. Deve ser muito bom jogar no Santa Cruz. Motivação não falta.

O segundo tempo seguia com o Santa jogando até melhor que o Central, apesar da inferioridade no número de jogadores, até que cometemos um pênalti. O juiz foi muito rigoroso com o Santa. Primeiro o cartão vermelho e depois o pênalti. A “otoridade” bem que poderia dar uma forcinha pra galera tricolor, não? A paixão futebolística é incrível, me faz até eu querer que o juiz roube pra o meu time. Não, não quero. Temos que vencer legalmente, justamente. Marco Antônio isola a bola. Isso só pode ter sido a energia de 3 milhões de tricolores. Só pode ter sido. Eu estava me vendo na Série D. Estávamos na série D. Pênalti geralmente é gol. Mas nem sempre. Após o pênalti perdido tudo foi festa. Não havia mais como perdermos aquele jogo. Depois foi expulso um jogador do Central. Que tal ganharmos o jogo e já sairmos classificado? Bola na trave do Santa. Bola na trave do Central. Final 0 x 0 comemorado como se fosse vitória.

Os jogadores se confraternizaram em campo, acho até que com certo exagero, pois ainda não estamos classificados. Falta um jogo contra o Campinense, que estava sapecando 6 x 2 no Potiguar. Mas que pulamos uma fogueira, não há dúvidas.

Domingo que vem é no Mundão do Arruda. Que lástima o Anel Superior ainda estar interditado. Acho exagerada a medida. Não creio que 20 mil pessoas ali consistam em perigo. O campo do Central é bem pior e está liberado. Vamos pra cima do já classificado Campinense. Vamos fazer essa festa.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Santa Cruz 2 x 0 Mossoró

Ai Santa Cruz, tu me matas!!! Jogo síntese dos últimos tempos do Santa. Torcida lota o estádio e faz uma festa linda e o time mostra sua fraqueza técnica. Como estamos no Arruda, vencemos. O time mostrou que é bastante limitado e depende muito do fator casa pra galgar alguma coisa em qualquer campeonato. Fizemos dois gols, um de cada atacante, e levamos algumas bolas perigosas. Ainda bem que nosso goleiro é bom.

O ruim da rodada foi a vitória do Central sobre o Campinense fora de casa, que embolou todo o grupo (Campinense 7 pts. – Santa Cruz 6 pts. – Central 5 pts. – Mossoró 4 pts.). Agora, temos quarta-feira (mais) um jogo decisivo. Só que desta vez é fora de casa, contra o Central, que no Campeonato Pernambucano cansou de ganhar da gente. Vamos esperar a torcida invadir a capital do Agreste e ver se o time ajuda. Eu estarei lá pra conferir ao vivo.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Santa Cruz 3 x 0 Central

Torcida fantásita, comparecendo em massa ao mundão do Arruda. Organização tenebrosa, com apenas uma entrada para os quase 30.000 torcedores do Todos com a Nota. Até aí tudo normal. time jogando um futebol primoroso no primeiro tempo. Opa! Isto é um novidade.

Pois é, amigos. Após o péssimo jogo em Campina o treinador mudou o esquema para o 4-4-2, o que faz muito mais sentido. Nosso laterais não são primorosos, os atacantes não são maravilhosos. No 3-5-2 toda a responsabilidade de criação ficava nas costas de Juninho, o que, com certeza, é muita responsabilidade para o jovem camisa 10 tricolor.
A estréia de Rafael Oliveira no meio-campo, junto com a mudança no esquema de jogo, deu ao time muito mais criatividade no meio-campo e, assim, até os atacantes puderam jogar melhor.
Primeiro tempo impecável, era pra ter acabado uns cinco a zero. O time jogou com velocidade, com os laterais apoiando bem (destaque para o lateral-direito).
No segundo tempo o time relaxou e caiu de produção, mesmo assim conseguiu fazer um gol pra fechar a contagem.

Análises:

Glédson (goleiro) - Tá bem na fitapor enquanto, mostrando que é bom atleta.
Marcos Vinícios (lateral-direito) - Atuou bem, principalmente no apoio ao ataque.
Gonçalves e Bitton (zagueiros) - Não tenho confiança na minha zaga. Precisamos de um xerifão mais experiente. Onde está Valença?
Esquerdinha (lateral-esquerdo) - Acho fraco. Apóia desastradamente e deixa muito a desejar atrás.
Alexandre (cabeça-de-área) - Aprovado. Tem experiência. Sabe jogar.
Garrinchinha (volante) - Não gosto. Pelo menos corre bastante e é marcador.
Rafael Oliveria (meia-direita) - Gostei da estréia. Deu velocidade e movimentação ao time. Não é nenhum craque mas encaixou bem.
Juninho (meia-esquerda) - Fez hoje o que se espera de um camisa 10. Chamou o jogo e armou bem as jogadas. Tem que atuar sempre assim, pois o time depende muito dele.
Patrick (atacante) - É grande e forte. Movimentou-se bastante, criou alguns lances. Mas ainda não é um atacante de primeira. Com a chegada de Marcelos Ramos, será uma boa opção para eventuais necessidades no segundo tempo.
Edmundo (centroavante) - Quase quartentão mas está jogando bem. O segundo gol foi muito bonito. Deverá formar uma bela dupla com Marcelo Ramos.

"E eu não páro, não páro não! Sou Santa Cruz, dou Tricolor de coração!"

Capítulo à parte, sem dúvida, merece a torcida do Santa Cruz. Após a já histórica invasão à Campina Grande, eis que os tricolores lotam o Arruda (o público oficial de 25.000 pessoas é mais uma prova do desmando administrativo do clube, havia pelo menos 35.000 pessoas no arrudão) e apóiam o time de uma maneira insandecida.
Devo adimitir que a Inferno Coral se redimiu das maloqueiragens que fez na Paraíba e nos brindou com uma música nova pra embalar o time, cantando-a ininterruptamente por mais de vinte minutos, até que todo o resto da torcida decorasse e bradasse a plenos pulmões.
Ah, se meu time estivesse à altura de sua torcida!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Campinense 2 x 1 Santa Cruz

Taí um jogo que será mais lembrado pelo seu entorno do que pelo futebol propriamente dito.
Fomos à Campina Grande em uma excursão organizada por alguns amigos tricolores. Tenho orgulho de dizer que presenciei uma das coisas mais lindas que uma torcida pode fazer por um time de futebol. No trajeto Recife x Campina Grande eram carros, ônibus, vans, motos, jegue, enfim, uma infinidade de tricolores se dirigindo para apoiar o time no momento mais trsite de sua história. Inesquecível a parada no posto em Goiânia, que virou verdadeiramente uma filial da Churrascaria Colosso.
Chegando ao estádio, por volta de meio-dia, já dava pra ver que a torcida tricolor iria fazer história mais uma vez. Era genet que não acabava mais. Estima-se em 6 a 8 mil torcedores do santinha no Amigão. Coisa emocionante. O mais interessante é que ninguém ali sabia o que nos esperava, pois o time é uma verdadeira incógnita.
Começado o jogo, depois de muita festa e muita birita, veio a dura realidade. time muito fraco, realmente sem qualidade. Juninho, o camisa 10, esperança de algum talento, não me agradou e quase nada produziu. O resto do time, realmente fraco. Perdemos de 2 a 1, apesar que poderíamos ter empatado, não fosse a falta de atenção da zaga no segundo gol do Campinense. No intervalo a Torcida Organizada Inferno Coral (marginais organizados) mais uma vez arrumou confusão como a polícia e acabou colocando em risco vários tricolores decentes, mulheres e crianças que ali estavam apenas para incentivar o time do coração.
Quarta-feira tem Central no Arrudão, algumas estréias no time. Vamos ver se o time engrena. A torcida, com certeza vai comparecer em peso.
Ah, se meu time fosse tão maravilhoso quanto minha torcida!

Série C

Começou a Série C, o inferno do futebol brasileiro (por enquanto, pois ano que vem a série C será apenas o purgatório, já que passará a existir a série D, aí sim o verdadeiro inferno). A partir de agora passarei a postar sobre o desempenho do meu time, O Mais Querido, O Terror do Nordeste, o Tricolor, O Santa Cruz!

sexta-feira, 27 de junho de 2008

O vencedor

A minha única grande vitória dos últimos tempos foi ganhar duas partidas seguidas de Paciência Spider no nível difícil.
Fiquei realmente enebriado, por uns cinco minutos.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Não consegui migrar para o LINUX

Hoje eu estava decidido a instalar o LINUX na minha máquina - aquele meu peculiar conceito de decisão que já conhecemos... na verdade é, no máximo, uma decisãozinha de uns 33% - mas não consegui.
O objetivo é rodar o sistema de código aberto pelo CD-ROM, só para testar mesmo, verificar se eu poderia continuar fazendo o que eu faço atualmente pelo LINUX sem problemas. Tudo que eu faço hoje dia é usar o Firefox, assistir vídeos no BSplayer, ouvir música e abrir alguns anexos (na sua maioria aqueles Powerpoint chatérrimos). Tudo isso eu sei que faço tranquilo no sistema novo. Na verdade o que mais me preocupa é se eu vou achar um jogo de Paciência Spider bom para baixar. Brincadeiras a parte, o verdadeiro objetivo é ver se eu teria um uso tão produtivo e íntimo como eu tenho com meu Windows XP.
Acontece que, as versões que eu tenho mais fortes na minha mente quando se fala em Distribuição Linux são Kurumin e Red Hat. Nenhum dos dois me deu segurança para baixá-los. O Kurumin, na sua página inicial, falava mais de erros so que qualquer outra coisa e o Red Hat me direcionou para um site super profissional, que queria vender serviços B2B, não era o que eu queria.
Enfim, vou deixar mais águas rolarem, para aí sim tentar instalar alguma distribuição.