quinta-feira, 31 de julho de 2008

Mais tranquilo

Sabe aquelas pendências que você diz "Quando eu resolver isso minha vida se ajeita."? Acabei de resolver a minha agora.
Agora vai! Hora de desengavetar os velhos planos!

Série D – 2a fase

O nosso grupo ficou o seguinte: Santa Cruz - PE, Salgueiro - PE, Icasa - CE e Campinense – PB. É lamentável, mas eu tenho que dizer o seguinte: grupo difícil. Ai, Santinha, quem te viu, quem te vê. De bom temos o fato de que nosso técnico era o técnico do ICASA, portanto sabe tudo sobre o time e foi o técnico do Salgueiro ano passado. E agora chegou a vez de ganharmos desse tal de Campinense. Está engasgado.

Eu sou um otimista, parece que estou vendo o time engrenando na segunda fase, as novas contratações caindo como uma luva, Sandro virando o xerifão da zaga. Vamos ver as emoções que o Tricolor me reserva.

Santa Cruz 1 x 1 Campinense

Mais um jogo típico dos últimos anos. Jogamos não muito bem, também não pessimamente. Empatamos em casa. Isso me preocupa, deveríamos ter mantido a mística de cem por cento de aproveitamento. Fomos ajudados pelo Potiguar, que sapecou três a zero no Central, resultado que nos garantiria uma vaga na próxima fase mesmo se perdêssemos.

Mais um gol de Edmundo de pênalti, com a magistral paradinha.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Central 0 x 0 Santa Cruz

Estávamos a 0,5 segundo da Série C. Meio segundo. Acredito que é esse o tempo que a bola leva da marca do pênalti para o fundo das redes. Pênalti quase sempre é gol. Quase sempre. Os goleiros estão muito grandes hoje em dia. Às vezes eles defendem e se consagram. Mais raro é o atacante chutar para fora. Como o Santa Cruz é o time do povo, e o povo não merece sofrer, Marco Antônio, atacante do Central, ex-Santa Cruz, onde foi justamente apelidado de Marco Zero, chutou a bola para fora. Bem para fora. Se não me engano, a bola saiu até do estádio. OK, o estádio não é tão grande.

Mas é isso aí pessoal. Ufa! Passamos por mais uma odisséia. Esse ano promete.

Vamos ao jogo. Acho que o novo técnico, Bagé, entrou com uma escalação boa. Entramos com três volantes. Já que de qualidade no meio campo só temos Juninho mesmo, melhor ter três volantes protegendo a defesa do que outro meia que pouco ou nada acrescenta. Sem contar que nossos volantes Alexandre, Memo e Gedeil não são totalmente grossos, podem dar uma ajuda ao ataque, e quem sabe até acertarem uma jogada. Possibilidade não tão grande. Ainda na metade do primeiro tempo o técnico fez uma alteração que mais uma vez me agradou. Sai o volante Memo e entra o veloz atacante Cléo. Suponho que o treinador viu que o setor de meio-campo e ataque do Central não nos oferece tanto perigo e lançou mão de um atacante. Gostei muito. O jogo estava lá e cá, nenhuma das equipes levando muito perigo à outra. Ainda no primeiro tempo tivemos um zagueiro - cujo nome é Wesquiley - expulso. Drama. Nos seguramos bem. O time está demonstrando raça, vontade de vencer. Acredito que a demonstração de apoio incondicional da torcida está ajudando nisso. Deve ser muito bom jogar no Santa Cruz. Motivação não falta.

O segundo tempo seguia com o Santa jogando até melhor que o Central, apesar da inferioridade no número de jogadores, até que cometemos um pênalti. O juiz foi muito rigoroso com o Santa. Primeiro o cartão vermelho e depois o pênalti. A “otoridade” bem que poderia dar uma forcinha pra galera tricolor, não? A paixão futebolística é incrível, me faz até eu querer que o juiz roube pra o meu time. Não, não quero. Temos que vencer legalmente, justamente. Marco Antônio isola a bola. Isso só pode ter sido a energia de 3 milhões de tricolores. Só pode ter sido. Eu estava me vendo na Série D. Estávamos na série D. Pênalti geralmente é gol. Mas nem sempre. Após o pênalti perdido tudo foi festa. Não havia mais como perdermos aquele jogo. Depois foi expulso um jogador do Central. Que tal ganharmos o jogo e já sairmos classificado? Bola na trave do Santa. Bola na trave do Central. Final 0 x 0 comemorado como se fosse vitória.

Os jogadores se confraternizaram em campo, acho até que com certo exagero, pois ainda não estamos classificados. Falta um jogo contra o Campinense, que estava sapecando 6 x 2 no Potiguar. Mas que pulamos uma fogueira, não há dúvidas.

Domingo que vem é no Mundão do Arruda. Que lástima o Anel Superior ainda estar interditado. Acho exagerada a medida. Não creio que 20 mil pessoas ali consistam em perigo. O campo do Central é bem pior e está liberado. Vamos pra cima do já classificado Campinense. Vamos fazer essa festa.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Santa Cruz 2 x 0 Mossoró

Ai Santa Cruz, tu me matas!!! Jogo síntese dos últimos tempos do Santa. Torcida lota o estádio e faz uma festa linda e o time mostra sua fraqueza técnica. Como estamos no Arruda, vencemos. O time mostrou que é bastante limitado e depende muito do fator casa pra galgar alguma coisa em qualquer campeonato. Fizemos dois gols, um de cada atacante, e levamos algumas bolas perigosas. Ainda bem que nosso goleiro é bom.

O ruim da rodada foi a vitória do Central sobre o Campinense fora de casa, que embolou todo o grupo (Campinense 7 pts. – Santa Cruz 6 pts. – Central 5 pts. – Mossoró 4 pts.). Agora, temos quarta-feira (mais) um jogo decisivo. Só que desta vez é fora de casa, contra o Central, que no Campeonato Pernambucano cansou de ganhar da gente. Vamos esperar a torcida invadir a capital do Agreste e ver se o time ajuda. Eu estarei lá pra conferir ao vivo.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Santa Cruz 3 x 0 Central

Torcida fantásita, comparecendo em massa ao mundão do Arruda. Organização tenebrosa, com apenas uma entrada para os quase 30.000 torcedores do Todos com a Nota. Até aí tudo normal. time jogando um futebol primoroso no primeiro tempo. Opa! Isto é um novidade.

Pois é, amigos. Após o péssimo jogo em Campina o treinador mudou o esquema para o 4-4-2, o que faz muito mais sentido. Nosso laterais não são primorosos, os atacantes não são maravilhosos. No 3-5-2 toda a responsabilidade de criação ficava nas costas de Juninho, o que, com certeza, é muita responsabilidade para o jovem camisa 10 tricolor.
A estréia de Rafael Oliveira no meio-campo, junto com a mudança no esquema de jogo, deu ao time muito mais criatividade no meio-campo e, assim, até os atacantes puderam jogar melhor.
Primeiro tempo impecável, era pra ter acabado uns cinco a zero. O time jogou com velocidade, com os laterais apoiando bem (destaque para o lateral-direito).
No segundo tempo o time relaxou e caiu de produção, mesmo assim conseguiu fazer um gol pra fechar a contagem.

Análises:

Glédson (goleiro) - Tá bem na fitapor enquanto, mostrando que é bom atleta.
Marcos Vinícios (lateral-direito) - Atuou bem, principalmente no apoio ao ataque.
Gonçalves e Bitton (zagueiros) - Não tenho confiança na minha zaga. Precisamos de um xerifão mais experiente. Onde está Valença?
Esquerdinha (lateral-esquerdo) - Acho fraco. Apóia desastradamente e deixa muito a desejar atrás.
Alexandre (cabeça-de-área) - Aprovado. Tem experiência. Sabe jogar.
Garrinchinha (volante) - Não gosto. Pelo menos corre bastante e é marcador.
Rafael Oliveria (meia-direita) - Gostei da estréia. Deu velocidade e movimentação ao time. Não é nenhum craque mas encaixou bem.
Juninho (meia-esquerda) - Fez hoje o que se espera de um camisa 10. Chamou o jogo e armou bem as jogadas. Tem que atuar sempre assim, pois o time depende muito dele.
Patrick (atacante) - É grande e forte. Movimentou-se bastante, criou alguns lances. Mas ainda não é um atacante de primeira. Com a chegada de Marcelos Ramos, será uma boa opção para eventuais necessidades no segundo tempo.
Edmundo (centroavante) - Quase quartentão mas está jogando bem. O segundo gol foi muito bonito. Deverá formar uma bela dupla com Marcelo Ramos.

"E eu não páro, não páro não! Sou Santa Cruz, dou Tricolor de coração!"

Capítulo à parte, sem dúvida, merece a torcida do Santa Cruz. Após a já histórica invasão à Campina Grande, eis que os tricolores lotam o Arruda (o público oficial de 25.000 pessoas é mais uma prova do desmando administrativo do clube, havia pelo menos 35.000 pessoas no arrudão) e apóiam o time de uma maneira insandecida.
Devo adimitir que a Inferno Coral se redimiu das maloqueiragens que fez na Paraíba e nos brindou com uma música nova pra embalar o time, cantando-a ininterruptamente por mais de vinte minutos, até que todo o resto da torcida decorasse e bradasse a plenos pulmões.
Ah, se meu time estivesse à altura de sua torcida!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Campinense 2 x 1 Santa Cruz

Taí um jogo que será mais lembrado pelo seu entorno do que pelo futebol propriamente dito.
Fomos à Campina Grande em uma excursão organizada por alguns amigos tricolores. Tenho orgulho de dizer que presenciei uma das coisas mais lindas que uma torcida pode fazer por um time de futebol. No trajeto Recife x Campina Grande eram carros, ônibus, vans, motos, jegue, enfim, uma infinidade de tricolores se dirigindo para apoiar o time no momento mais trsite de sua história. Inesquecível a parada no posto em Goiânia, que virou verdadeiramente uma filial da Churrascaria Colosso.
Chegando ao estádio, por volta de meio-dia, já dava pra ver que a torcida tricolor iria fazer história mais uma vez. Era genet que não acabava mais. Estima-se em 6 a 8 mil torcedores do santinha no Amigão. Coisa emocionante. O mais interessante é que ninguém ali sabia o que nos esperava, pois o time é uma verdadeira incógnita.
Começado o jogo, depois de muita festa e muita birita, veio a dura realidade. time muito fraco, realmente sem qualidade. Juninho, o camisa 10, esperança de algum talento, não me agradou e quase nada produziu. O resto do time, realmente fraco. Perdemos de 2 a 1, apesar que poderíamos ter empatado, não fosse a falta de atenção da zaga no segundo gol do Campinense. No intervalo a Torcida Organizada Inferno Coral (marginais organizados) mais uma vez arrumou confusão como a polícia e acabou colocando em risco vários tricolores decentes, mulheres e crianças que ali estavam apenas para incentivar o time do coração.
Quarta-feira tem Central no Arrudão, algumas estréias no time. Vamos ver se o time engrena. A torcida, com certeza vai comparecer em peso.
Ah, se meu time fosse tão maravilhoso quanto minha torcida!

Série C

Começou a Série C, o inferno do futebol brasileiro (por enquanto, pois ano que vem a série C será apenas o purgatório, já que passará a existir a série D, aí sim o verdadeiro inferno). A partir de agora passarei a postar sobre o desempenho do meu time, O Mais Querido, O Terror do Nordeste, o Tricolor, O Santa Cruz!